Ah, a Geração Z ! Esses jovens que nasceram com um smartphone na mão e uma hashtag pronta para cada situação. Eles são os novos habitantes dos escritórios modernos, trazendo consigo um mix de habilidades digitais e uma lista de exigências que fariam qualquer manual de RH dos anos 90 pegar fogo. Mas, como as empresas podem navegar nesse mar de emojis e expectativas? Vamos mergulhar nesse universo pixelado e descobrir!
Os Desafios da Contratação
Primeiro, vamos falar sobre contratação. A Geração Z não quer apenas um emprego, eles querem uma experiência. Eles são como estreantes no mundo corporativo, buscando a próxima aventura profissional com a mesma empolgação que fazem “uma dancinha no TikTok”. Segundo um estudo da Contratanet, esses jovens são workaholics exigentes, que esperam mais do que um bom salário; eles querem oportunidades de crescimento, reconhecimento e, claro, a liberdade de conferir o Twitter, (também conhecido como X, ainda estamos nos acostumando…) entre uma reunião e outra.
Manutenção da Força de Trabalho
Agora, sobre a manutenção dessa força de trabalho. A Geração Z tem um botão de “sair” mais fácil do que a geração anterior. Eles são como aplicativos; se não estão satisfeitos, um “arrasta para o lado” e já estão procurando a próxima atualização de carreira. Para mantê-los, é preciso mais do que um bom salário: é necessário criar um ambiente onde possam crescer e onde tenham benefícios que se conectam à sua jornada e que demonstrem como a empresa se importa com eles. Mas, como? Tentaremos explicar a seguir (afinal, todos ainda estão entendendo e se acostumando com a Geração Z).
Gestão e “Employee Experience”
Quanto à gestão, ah, a gestão! Se você pensa que pode gerenciar a Geração Z com métodos tradicionais, prepare-se para ser tão relevante quanto um iPod em 2024. A chave aqui é o “Employee Experience”. Isso significa criar um ambiente de trabalho que seja mais acolhedor do que a casa da Monica em Friends (falando nisso eles acham Friends algo Cringe – não fale de Friends com eles, para o seu bem!). Um lugar onde se sintam valorizados, respeitados e, mais importante, onde possam expressar suas opiniões livremente (e com respeito) – mesmo que seja através de memes.
Invista em eventos temáticos não apenas os sazonais, mas, sobre acontecimentos da Cultura Pop. Recentemente a Madonna veio ao Brasil e várias empresas enfeitaram seus ambientes com a temática da Pop Star e distribuíram brindes (aqueles que #aVersusFaz, sabe?). Algumas empresas até sortearam uma viagem para o Rio com Hotel e tudo mais para que alguns colaboradores pudessem ver a loira!
O que dizem os especialistas?
E o que os especialistas têm a dizer sobre isso? Bem, segundo Marcelo Treff, professor de Gestão de Pessoas da FECAP, a Geração Z está repensando os modelos de trabalho e esperando mudanças culturais nas empresas. Eles querem equilíbrio entre vida pessoal e profissional, flexibilidade de tempo e jornada, e reconhecimento pelo trabalho realizado.
Já Vandson Holanda, do FDR, ressalta que a Geração Z está interessada em causas sociais e diversidade. As empresas devem incentivar a motivação desses profissionais, especialmente em temas como inclusão social e ESG.
Para Bryan Robinson, da Forbes, os profissionais da Geração Z podem ser vistos como “mais saudáveis, criativos e produtivos”. Eles trazem perspectivas únicas e pressionam por maior flexibilidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
E as estatísticas?
E os números? Ah, os números nunca mentem, exceto quando estão em uma planilha de Excel mal formatada. Uma pesquisa da Resume Genius aponta que 45% dos gerentes de contratação entrevistados consideram a Geração Z a mais desafiadora para se trabalhar. E, segundo o IBGE (2022), 23% da população brasileira faz parte da Geração Z, que já ocupa 23 milhões de postos de trabalho.
Precisamos nos adaptar aos Zs
Em resumo, a Geração Z chegou e está aqui para ficar, e as empresas precisam se adaptar. Isso significa atualizar o “software corporativo”, trocar o terno e gravata por algo na filosofia do “no-dress-code”, e talvez aprender a falar “cringe” sem parecer… bem, cringe. O “Employee Experience” é o caminho para conquistar esses nativos digitais, e quem não seguir essa tendência pode acabar como o Facebook Orkut: uma lembrança distante em um canto esquecido da internet.
Então, caros profissionais de RH, Gestores de equipes e demais leitores, preparem-se para o futuro, porque ele já chegou e está pedindo o Wi-Fi. E lembrem-se: se você não pode vencê-los, junte-se a eles. A Versus está preparada para auxiliar com ações que venham a gerar engajamento com a Geração Z! É só nos enviar uma mensagem!